A doença pede um tratamento amplo e com uso de medicamentos, mas os exercícios físicos podem aliviar o desconforto. Saiba mais.1
Quais são os sintomas da Espondiloartrite Axial?
A dor crônica (que perdura por pelo menos 3 meses) nas regiões lombar e das nádegas é um dos primeiros sinais. Além disso, o desconforto costuma ser mais presente à noite, mas sem apresentar melhora com o repouso – e sim com a prática de atividade física.1
No sentido oposto, ao amanhecer, o mais comum é que o paciente perceba um certo tipo de rigidez na região.1
A idade é outro fator importante. Geralmente, a doença se manifesta antes dos 45 anos.1
Se você se identifica com essa descrição, é importante procurar um médico para investigar os sintomas.
Ter uma conversa com um reumatologista para fazer uma análise completa pode ser valioso para obter um melhor resultado terapêutico e evitar evolução da doença.1
Fui diagnosticado com EpA Axial. Como é o tratamento?
O tratamento da Espondiloartrite Axial (seja ela radiográfica ou não) envolve o uso de medicamentos e de alguns cuidados na rotina. Os objetivos dessa estratégia são: reduzir os sintomas, conservar a flexibilidade e a postura, diminuir qualquer tipo de limitação funcional, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida.1
O médico é a pessoa indicada para falar sobre o assunto e, com base no quadro do paciente, prescrever a melhor opção.
Entender sobre a doença é importante
Isso é o que chamamos de "educação do paciente" – e esse é um aspecto essencial do tratamento. Aqui, a pessoa vai entender o que é esse diagnóstico e como é lidar com ele, quais são os sintomas e o que pode ser feito no dia a dia para aumentar a qualidade de vida.1,3
Os benefícios dessa educação passam por um melhor controle da doença e pela possibilidade de que o paciente consiga alinhar, junto com o médico, suas demandas pessoais ao processo terapêutico.3
O exercício físico pode fazer toda a diferença!
Manter o corpo em movimento é essencial para o tratamento da EpA Axial, mas isso deve ser feito de maneira supervisionada. Ou seja, levando em consideração as particularidades de cada paciente.1
Ainda não se sabe exatamente qual é a frequência indicada para que os efeitos positivos sejam sentidos, mas já se sabe que algumas modalidades podem trazer benefícios importantes. São elas:1
- Alongamento;1
- Educação postural;1
- Atividades recreacionais;1
- Hidroterapia.1
Mas lembre-se: para ter mais segurança e aumentar a eficácia do tratamento, é importante que a escolha da modalidade seja feita em conjunto com um profissional de saúde.
Com orientação adequada, prática de exercícios adaptados e acompanhamento contínuo, é possível viver com mais autonomia e bem-estar!1
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui a orientação médica. Em caso de dúvidas ou sintomas, consulte sempre um profissional de saúde.
Referências:
1. CONITEC. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Espondilite Anquilosante. CONITEC, 2018. Disponível em: https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/consultas/relatorios/2018/relatrio_pcdt-espondilite-anquilosante_final-xxx_2018-20-02-19.pdf. Acesso em: 29 out. 2025.
2. JORNAL DA USP. Organização Mundial da Saúde alerta que 80% da população já teve ou terá dor na coluna. Jornal da USP, 14 ago. 2025. Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/organizacao-mundial-da-saude-alerta-que-80-da-populacao-ja-teve-ou-tera-dor-na-coluna/. Acesso em: 14 ago. 2025.
3. KIM, Hyun-Sook et al. Literature review of non-pharmacological
treatment for patients with axial spondyloarthritis. The Korean Journal of Internal Medicine, 2024. Disponível em: https://www.kjim.org/upload/kjim-2023-485.pdf. Acesso em: 29 out. 2025.
BR-OT-2500116 - Novembro 2025