Espondiloartrite Axial
Espondiloartrite Axial (EpA axial) é uma doença reumática inflamatória crônica que afeta o esqueleto axial, causando dor intensa, rigidez e fadiga. A doença geralmente começa no início da vida adulta, um período crítico em termos de educação e início da carreira profissional.1, 2
Muitos pacientes também apresentam outras manifestações, como entesite, artrite periférica, dactilite, uveíte, psoríase, doença inflamatória intestinal e osteoporose.3-7
Na EpA axial, alguns pacientes apresentam danos estruturais definitivos nas articulações sacroilíacas visíveis em raios X e esse subtipo é chamado de EpA axial radiográfica (EpA axial r), também historicamente conhecida como espondilite anquilosante (EA), enquanto alguns pacientes não apresentam danos radiográficos claros nas articulações sacroilíacas, e esse subtipo é chamado de EpA axial não radiográfica (EpA axial nr).8
Com o tempo, muitos pacientes com espondiloartrite axial não radiográfica (EpA axial nr) desenvolvem danos estruturais nas articulações sacroilíacas, progredindo eventualmente para a forma radiográfica (EpA axial r). No entanto, alguns pacientes com EpA axial nr nunca chegam a esse estágio. Estudos mostram que ser do sexo masculino e apresentar um alto nível de inflamação (proteína C-reativa elevada no sangue e grau elevado de inflamação na ressonância magnética das articulações sacroilíacas) são fatores de risco para essa progressão.9, 10
Além disso, pacientes com EpA axial r podem desenvolver danos estruturais adicionais na coluna vertebral, devido ao crescimento de formações ósseas nas articulações intervertebrais, conhecidas como sindesmófitos. Isso pode levar à fusão das vértebras (anquilose espinhal), o que impacta significativamente a mobilidade, a função física, a capacidade de trabalho e a qualidade de vida dos pacientes.11, 12
Independentemente de os pacientes com EpA axial apresentarem a forma radiográfica ou não radiográfica da doença, todos sofrem com uma alta carga de sintomas e impacto na vida diária.13
Referências:
1. Reveille J et al. Arthritis Care Res. 2012;64(6):905-10.
2. Rudwaleit M et al. Ann Rheum Dis. 2009;68(6):777-83.
3. Deodhar A et al. Arthritis Rheumatol. 2016;68(7):1669-76
4. Sieper J et al. Nat Rev Dis Prim. 2015;9(1):150-13
5. Wallman J et al. Arthritis Res Ther. 2015;17:378.
6. de Winter J et al. Arthritis Res Ther. 2016;18:196.
7. Strand V and Singh J. Mayo Clin Proc. 2017;92(4):555-64.
8. Sieper J and van der Heijde D. Arthritis Rheum. 2013;65(3):543-51
9. Baraliakos X and Braun J RMD Open 2015;1:e000053.
10. Wallman J et al. Arthritis Res Ther. 2015;17:378
11. Sieper J and van der Heijde D. Arthritis Rheum. 2013;65(3):543-51.
12. Sieper J et al. Nat Rev Dis Prim. 2015;9(1):150-13
13. Sieper J and van der Heijde D. Arthritis Rheum 2013;65:543–551.
BR-OT-2500079 - Julho 2025