Hidradenite Supurativa

Viver com hidradenite supurativa (HS) pode ser desafiador, mas você não está sozinho(a). Saiba mais sobre hidradenite supurativa (HS) abaixo.

O que é hidradenite supurativa?

A hidradenite supurativa (HS) é uma doença inflamatória crônica, recorrente, dolorosa e debilitante da pele.
Os principais sintomas incluem nódulos, abscessos e fístulas com secreção de pus (canais que se abrem na pele), que geralmente ocorrem nas axilas, virilha e nádegas.1, 2

Pessoas com HS enfrentam crises recorrentes da doença, além de dor intensa, o que pode ter um impacto significativo na qualidade de vida.

Quão comum é a hidradenite supurativa?

A hidradenite supurativa (HS) se desenvolve na vida adulta e estima-se que afete aproximadamente 1% da população na maioria dos países estudados.3 A condição é de três a quatro vezes mais comum em mulheres do que em homens.4

Ainda não se compreende totalmente como e por que a HS se desenvolve. Aproximadamente um terço das pessoas com HS possui predisposição genética, e fatores de estilo de vida, como tabagismo e obesidade, também podem desempenhar um papel crucial no seu desenvolvimento.5, 6

Vivendo com hidradenite supurativa

Os sintomas de dor, secreção e cicatrizes não representam apenas um fardo físico.
Pessoas com hidradenite supurativa (HS) também enfrentam estigma: preocupações ou experiências diretas com atitudes e respostas negativas da sociedade em relação aos seus sintomas.

Esses sentimentos podem levar à vergonha, isolamento social, baixa autoestima e prejuízos na vida sexual, causando sofrimento psicológico considerável e impactando todas as áreas da vida — incluindo relacionamentos interpessoais, educação e trabalho.7

Diagnóstico

Nos estágios iniciais, a hidradenite supurativa (HS) é frequentemente confundida com outras condições de pele, como acne ou furúnculos, o que pode levar a um atraso no diagnóstico de 7 anos ou mais.8

Pessoas que vivem com HS podem apresentar outras condições associadas (comorbidades), como artropatias, síndrome metabólica, aumento do risco de doenças cardiovasculares, distúrbios inflamatórios e depressão.9 -18

Por isso, é fundamental aumentar a conscientização sobre a HS, promovendo o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, já que as consequências da HS não tratada são amplas — tanto mentais quanto físicas.


Objetivos do tratamento

Embora atualmente não exista cura para a hidradenite supurativa (HS), a condição pode ser controlada, com foco em:

  • Aliviar a dor
  • Cicatrizar feridas existentes para prevenir infecções
  • Prevenir o surgimento de novas lesões
  • Reduzir a extensão e a progressão da doença, principalmente por meio do controle da inflamação

 

Opções de gerenciamento atuais

Controle da dor

Terapias tópicas/intralesionais

Terapias sistêmicas

Agentes imunossupressores tradicionais

Agentes hormonais

Retinóides

Biológicos

Gestão de Procedimentos

Referências: 

1. Sabat et al. Nat Rev Dis Primers. 2020;6:18.
2. Lee et al. Can Fam Physician. 2017;63:114–20.
3. Garg et al. JAMA Dermatol. 2017;153: 760–64. Zouboulis et al. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2015;29:619–44. Kurokawa et al. J Dermatol. 2015;42:747–9. Calao et al. PLoS One. 2018;13:e0200683.
4. Dufour et al. Postgrad Med J. 2014;90:216–21.
5. Ingram JR, et al 2018. Br J Dermatol. 2019;180(5):1009-1017; Pink AE, et al. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2016;30(5):846-853.
6. Shlyankevich J, et al. J Am Acad Dermatol. 2014;71(6):1144-1150, Fimmel S, Zouboulis CC. Dermatology. 2020;236(1):1-9.
7. Dufour et al. Postgrad Med J. 2014;90:216–21. 10. Prens et al. Am J Clin Dermatol. 2020;21:579–90. 11. Keary et al. Br J Dermatol. 2020;182:342–7. 12. Esmann and Jemec. Acta Derm Venereol. 2011;91:328–332.
8. Saunte et al. Br J Dermatol. 2015;173:1546–9.
9. Egeberg et al. JAMA Dermatol. 2016;152:429–34.
10. Durán-Vian et al. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2019;33:2131–36.
11. Shalom et al. Br J Dermatol. 2015;173:464–70.
12. Miller et al. JAMA Dermatol. 2014;150:1273–80. 
13. Tzellos et al. Br J Dermatol. 2015;173:1142–55.
14. Wertenteil et al. J Am Acad Dermatol. 2019;80:e131–2.
15. Shavit et al. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2015;29:371–6.
16. Garg et al. JAMA Dermatol. 2018;154:814–8.
17. Schneider-Burrus et al. Dermatology. 2016;232:606–12.
18. Almuhanna et al. Dermatology. 2021;237:740–7.

 

BR-OT-2500126 - Outubro 2025